segunda-feira, 22 de março de 2010

Obras de tricô agasalham mobília urbana

A fofa arte subversiva aparece em todo o mundo cobrindo postes, bancos, árvores e estátuas em uma nova forma de graffiti. Saiba mais

Vinícius Cardoso
  Reprodução
A famosa cabine telefônica britânica coberta de lã e a passagem do "Knitta, please" pela Muralha da China
Uma revolução silenciosa tomou conta da arte urbana do mundo. No lugar de ultracoloridos graffitis, obras delicadas e fofinhas aquecem objetos das ruas com quilômetros de tricô e crochê. O movimento de guerrilha começou nos Estados Unidos com mulheres frustradas que não tinham o que fazer com cachecóis e blusas não terminadas. E a ideia ganhou adeptos que já cobriram dos marcos históricos de Paris até a Grande Muralha da China e a ponte do Brooklyn, em Nova York.

A criadora do Knitta Please, Magda Sayeg, vive em Austin, no Texas. Seu projeto cheio de senso de humor começou em 2005 com um argumento simples. “Colocar arte feita à mão em uma paisagem de concreto e aço adiciona qualidade de vida às pessoas. Quem em sã consciência faria algo diferente do que sorrir diante de uma árvore ‘vestida’ de tricô”, diz a autora da obra.
  Reprodução
Tricô na Cidade do México e na cidade das celebridades com o letreiro de Hollywood como cenário
  Reprodução
Acessórios fofos em Sidney, na Austrália, e entre as milhares de bicicletas de Amsterdam, na Holanda
Os casaquinhos de lã singulares se espalham por placas, antenas de carro, calhas e correntes de bicicleta. O fenômeno batizado de Yarnbombing, ou bombardeio de fios, já gastou quilômetros de lã para mostrar que a técnica não é coisa de vovózinha. Os nós ganharam seguidores em todo o mundo, que se empenham nos mega projetos. Dois deles, Mandy Moore e Leanne Prain, que tricotam no Canadá, lançaram o livro Yarnbombing: The Art of Knit Graffiti, ou Bombardeio de Fios: A Arte do Graffiti de Tricô, estampando o passo a passo das peças gigantes, além de entrevistas com algums membros da comunidade internacional da street art têxtil.
As intervenções da nova arte viraram caso de polícia em Nova Jersey, nos Estados Unidos, coloriram os postes do Brooklyn, em Nova York – com a permissão da prefeitura –, esquentaram um ônibus inteiro no México e incrementaram a produção de algumas estátuas britânicas.
A nova expressão de arte entra na paisagem urbana dominada por uma criação essencialmente masculina. E as produções fofinhas invocam reações inesperadas na observação do espaço público. “Isso certamente coloca sorrisos no rosto das pessoas”, diz a artista britânica Sarah Hardacre, ao The Telegraph.
  Reprodução
A revolução das linhas na placa da Anarchist Place, no Canadá, e a peça enrolada em uma gôndola de Veneza
  Reprodução
Cores na entrada de Manhattan, em Nova York, e um look inusitado para a estátua de Trocadéro, em Paris

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Obras de tricô agasalham mobília urbana


A fofa arte subversiva aparece em todo o mundo cobrindo postes, bancos, árvores e estátuas em uma nova forma de graffiti. Saiba mais

Vinícius Cardoso
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A famosa cabine telefônica britânica coberta de lã e a passagem do "Knitta, please" pela Muralha da China
Uma revolução silenciosa tomou conta da arte urbana do mundo. No lugar de ultracoloridos graffitis, obras delicadas e fofinhas aquecem objetos das ruas com quilômetros de tricô e crochê. O movimento de guerrilha começou nos Estados Unidos com mulheres frustradas que não tinham o que fazer com cachecóis e blusas não terminadas. E a ideia ganhou adeptos que já cobriram dos marcos históricos de Paris até a Grande Muralha da China e a ponte do Brooklyn, em Nova York.

A criadora do Knitta Please, Magda Sayeg, vive em Austin, no Texas. Seu projeto cheio de senso de humor começou em 2005 com um argumento simples. “Colocar arte feita à mão em uma paisagem de concreto e aço adiciona qualidade de vida às pessoas. Quem em sã consciência faria algo diferente do que sorrir diante de uma árvore ‘vestida’ de tricô”, diz a autora da obra.
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Tricô na Cidade do México e na cidade das celebridades com o letreiro de Hollywood como cenário
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Acessórios fofos em Sidney, na Austrália, e entre as milhares de bicicletas de Amsterdam, na Holanda
Os casaquinhos de lã singulares se espalham por placas, antenas de carro, calhas e correntes de bicicleta. O fenômeno batizado de Yarnbombing, ou bombardeio de fios, já gastou quilômetros de lã para mostrar que a técnica não é coisa de vovózinha. Os nós ganharam seguidores em todo o mundo, que se empenham nos mega projetos. Dois deles, Mandy Moore e Leanne Prain, que tricotam no Canadá, lançaram o livro Yarnbombing: The Art of Knit Graffiti, ou Bombardeio de Fios: A Arte do Graffiti de Tricô, estampando o passo a passo das peças gigantes, além de entrevistas com algums membros da comunidade internacional da street art têxtil.
As intervenções da nova arte viraram caso de polícia em Nova Jersey, nos Estados Unidos, coloriram os postes do Brooklyn, em Nova York – com a permissão da prefeitura –, esquentaram um ônibus inteiro no México e incrementaram a produção de algumas estátuas britânicas.
A nova expressão de arte entra na paisagem urbana dominada por uma criação essencialmente masculina. E as produções fofinhas invocam reações inesperadas na observação do espaço público. “Isso certamente coloca sorrisos no rosto das pessoas”, diz a artista britânica Sarah Hardacre, ao The Telegraph.
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A revolução das linhas na placa da Anarchist Place, no Canadá, e a peça enrolada em uma gôndola de Veneza
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Cores na entrada de Manhattan, em Nova York, e um look inusitado para a estátua de Trocadéro, em Paris

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